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Programa Benchmarking Brasil premia as melhores práticas de sustentabilidade de 2016

Duas iniciativas da CAIXA foram premiadas com o Certificado Legítimos da Sustentabilidade pelo programa

SÃO PAULO, SUSTENTABILIDADE

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O Programa Benchmarking Brasil, que se consolidou como um dos mais respeitados Selos de Sustentabilidade do país, certifica, reconhece e compartilha as melhores práticas das instituições brasileiras. Em 13 edições realizadas, o programa já certificou 339 melhores práticas, uma média de 26 ao ano. Neste período, construiu e detém o maior banco de práticas de sustentabilidade de livre acesso do país. Essas práticas são publicadas em livros, revistas, guias e no Banco Digital, servindo de fonte de consulta para especialistas, profissionais, pesquisadores acadêmicos e estudantes.

Na última quinta-feira (30/6), a Caixa Econômica Federal foi premiada como uma das integrantes do Ranking Benchmarking dos Legítimos da Sustentabilidade 2016. O evento de premiação aconteceu, no auditório do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo (SP). Esse ranking das 6 modalidades do Programa, que há 14 anos seleciona e compartilha as melhores práticas de sustentabilidade das organizações e instituições, foi apresentado numa intensa agenda, com seminários e exposições de cases, aplicativos e projetos de inovações verdes, chamado XIV Bench Day. No final do dia, ocorreu a solenidade com a classificação dos 35 certificados pela metodologia desenvolvida pelo Programa, com o reconhecimento da ABNT, para selecionar as boas práticas socioambientais consagradas do ano.

Além de ser um rico acervo, à disposição da sociedade, é também um canal de comunicação que disponibiliza o “modus operandi” de grandes empresas, nessa importante área gerencial. Dessa forma, o programa contribui para transparência das relações empresariais com as comunidades interessadas, funcionando como um relatório didático das ações de responsabilidade socioambiental das empresas cujas boas práticas foram certificadas.

A CAIXA foi premiada por dois projetos: o primeiro chamado Geração de Renda e Energia visa gerar energia renovável em empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), e com isso promover a organização social das famílias, incentivar o cooperativismo e a troca de experiências, bem como o aumento da renda de forma sustentável. O outro projeto, Ilhas de Impressão, tem o intuito de sensibilizar continuamente o corpo funcional do banco para a economia dos recursos, principalmente papel e energia, lembrando toda a cadeia produtiva do papel.

Para a gerente executiva de Responsabilidade Socioambiental da CAIXA, Mara Luisa Motta, esse prêmio é um reconhecimento de todas as ações que o banco vem desenvolvendo para avançar na responsabilidade e sustentabilidade socioambiental. “Este é um projeto exitoso, que tem recursos do Fundo Socioambiental da CAIXA, ou seja, do próprio lucro da empresa, que é aplicado em projetos socioambientais. E mais essa premiação, além de outras que já recebemos, só nos estimula a avançar na responsabilidade e sustentabilidade socioambiental”, comemora. O evento também contou com a participação de Clauber Carvalho Novais, gerente da agência de Juazeiro (BA), cidade em que está instalado um dos projetos vencedores.

Projeto Geração de Renda e Energia
A CAIXA, por meio do Fundo Socioambiental (FSA), vem investindo, desde 2012, recursos não reembolsáveis, da ordem de R$ 6 milhões, no Projeto Geração de Renda e Energia. Em Juazeiro (BA), o projeto transformou mil famílias, dos condomínios populares Morada do Salitre e Praia do Rodeadouro, empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), em parceiras de um empreendimento que já gerou 1,34 Gigawatts hora (GWh) de energia solar, desde seu início oficial, em março de 2014. Um volume suficiente para abastecer 13,4 mil residências com consumo médio de 100 Quilowatts hora (KWh). Os sistemas de micro geração de energia solar e eólica, instalados nos telhados e nas áreas comuns dos conjuntos, tem capacidade de gerar até 2,1 Megawatts (MW).

Projeto-Geracao-Energia-eRenda-Juazeiro.pngO Projeto, que teve a parceria técnica da Brasil Solair, incluiu psicólogos, sociólogos, pedagogos, técnicos e engenheiros trabalhando diariamente nas residências. Foram realizados plantões sociais e reuniões, junto aos moradores, com o objetivo de orientá-los em relação ao tema “energia renovável” e sobre o funcionamento do Projeto. Muitos moradores, entre homens e mulheres, foram recrutados, capacitados e treinados para trabalhar na instalação e atualmente trabalham na manutenção dos painéis.

Funcionando como um laboratório de ações, a energia gerada abastece as áreas comuns de cada condomínio, sendo o excedente de eletricidade vendido à concessionária local ou a consumidores livres. O Projeto está em franca fase de operação, com potência de 2,1 MWh, o suficiente para abastecer 3,6 mil domicílios em um ano. Os 9.144 painéis fotovoltaicos instalados nos telhados das residências, mais os seis aero geradores, ocupam uma área equivalente a dois campos de futebol. No atual ritmo de geração e de faturamento, o investimento poderá se pagar em sete anos.

A renda líquida do projeto é variável, de acordo com o valor da energia comercializada no mercado livre. A distribuição dessa renda prevê a destinação de 30% para fundo de investimento nos condomínios; 10% para despesas de manutenção nos condomínios e 60% para distribuição aos beneficiários que estejam em situação regular nos financiamentos habitacionais.

Projeto Ilhas de Impressão
Desde 2003, a CAIXA mantem a eco eficiência como uma de suas diretrizes. Esse projeto visa sensibilizar continuamente os empregados do banco para a economia dos recursos, principalmente de papel e energia, lembrando toda a cadeia produtiva do papel.

A Política de Responsabilidade Socioambiental da CAIXA engloba, por meio de suas diretrizes, os diversos aspectos da temática na gestão responsável de recursos, ética, responsabilidade, transparência, respeito aos direitos humanos e às diferenças.

Atualmente, a gestão das impressões é terceirizada na CAIXA por todo o país; um contrato que contém indicadores de eficiência e eficácia; quantidade de papel, tonner e disponibilidade de impressoras; dada à capilaridade do banco e à necessidade de atendimento em todos os municípios brasileiros.

De 2008 para 2015, a empresa passou de 47 milhões de clientes para mais de 82 milhões. A rede de atendimento CAIXA saltou de 24,9 mil pontos para mais de 68 mil. E, sem a correta gestão dos recursos, como papel e energia, que são os insumos mais consumidos no banco, seria impossível de se trabalhar à luz da sustentabilidade, como preconizam as modernas práticas de gestão.


04/07/2016